Sangbaul

“Sangbaul”: era assim que “São Paulo” era escrito por muitos colonos suiços e alemães das colônias de parceria nos envelopes de suas cartas enviadas à Europa para seus parentes e amigos, em meados do século XIX. Foi o que constatou o naturalista e diplomata suiço, J.J. von Tschudi, em suas visitas ao interior de São Paulo para conhecer de perto as condições vividas nas fazendas de café pelos súditos suiços que haviam sido contratados como parceiros desde 1847.

Muitas cartas eram enviadas com o remetente indicando apenas os nomes do colono e da fazenda, seguidos de “Sangbaul – Brasilien”. Quando as cartas eram respondidas, os funcionários postais em Santos e no Rio tinham a difícil tarefa de tentar localizar o destinatário em alguma fazenda de um lugar chamado Sangbaul – “Como poderia o funcionário postal descobrir que Sangbau[l] era São Paulo?”, perguntava von Tschudi (Viagem às Províncias do Rio de Janeiro e S. Paulo. São Paulo, Martins, 1953, p. 156 – publicado originalmente em 1866).

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