Por volta de 1874, apenas 7,1% das crianças em idade escolar (6 a 15 anos) estavam matriculadas em escolas públicas e privadas em toda a Província de São Paulo. Dessas, as meninas somavam apenas 34% do total. Mas além de seu amplo emprego na agricultura, elas já serviam bem para a nova indústria que surgia nos ainda incipientes centros urbanos – como mostra o anúncio recrutando meninas de até 11 anos para uma das novas empresas têxteis que se instalavam na capital de São Paulo, vários anos antes de sua grande expansão industrial (Correio Paulistano, 14/4/1874, p. 4).